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Patrimônio Material

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  Cerâmica Baniwa De coloração quase branca, a cerâmica produzida pelas mulheres Baniwa (povo indígena com mais de 7145 em população, que vivem na fronteira com o Brasil, Colômbia e Venezuela) possui uma grande diversidade de padrões gráficos de coloração vermelho-alaranjado, que enfeitam cada um dos utensílios. As cerâmicas claras têm um acabamento vitrificado que vem de resinas vegetais como o arbusto oomapihitako ou a seiva do jutaí, wakhamaali, planta da família do jatobá. Aplicada após a queima da peça por meio de um cuidadoso aquecimento, esta resina funciona como verniz que protege a peça do desgaste provocado pelo uso. A pintura – grafismos geométricos aplicados no interior ou exterior dos potes de acordo com o tipo e o uso – é feita antes da queima, quando a peça ainda possui um aspecto cinza, da cor da massa cerâmica composta de argila rara e a casca do caraipé (kawa, em Baniwa). Rede de descanso A rede parece ser originária da área amazônica do Orinoco. Em relação a sua ...

Cultura Imaterial

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   RAP O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80, as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento por vir das periferias.   Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica e começam a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram  Thayde  e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional: Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.   Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de  cds  de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.   ...